O tema de hoje é família e educação e a dica é a obra "CRIANÇAS FRANCESAS NÃO FAZEM MANHA", de Pamela Druckerman.
Já ouviram falar?
Eu ganhei do meu marido em março... Estou gostando muito. Ainda não terminei de ler, devido à várias outras leituras e afazeres do dia a dia.
Quando terminar a leitura, faço uma nova postagem para comentar mais.
As fotos abaixo são do meu livro... Marcadores de página e lápis para grifar partes importantes.
:)
Hoje, vou transcrever para vocês um trecho que acho muito significativo para os pais...
Páginas 91 e 92 (parte delas)
[...]
... Rousseau diz que a liberdade de uma criança precisa ser cercada de limites firmes e forte autoridade paternal.
"Sabe qual é a maneira mais certa de deixar seu filho infeliz?", escreve ele. "É acostumá-lo a receber tudo. Como seus desejos crescem constantemente devido à facilidade em satisfazê-los, mais cedo ou mais tarde a impotência vai forçar você, contra sua vontade, a acabar negando. Essa recusa a qual não está acostumado vai atormentá-lo mais do que ser privado de seus desejos".
Rousseau diz que a maior armadilha para os pais é pensar que, porque uma criança consegue argumentar bem, o argumento dela merece o mesmo peso do que o seu. "A pior educação é deixá-la à deriva entre a vontade dela e a sua, e disputar eternamente quem dará as ordens, você ou ela".
Para Rousseau, os únicos responsáveis por darem as ordens são pai e mãe. Ele costuma descrever com frequência o cadre (ou moldura), que é o modelo para os pais franceses de hoje. O ideal do cadre é que os pais sejam muito rigorosos com algumas coisas, mas muito flexíveis com quase todo o resto.
Fanny, a publicitária com dois filhos pequenos, me diz que antes de ter filhos ouviu um ator francês famoso no rádio falando sobre seu pai. Ele colocou em palavras as ideias dela sobre o cadre e o modo como ela mesma foi criada.
"Ele disse: 'A educação é um cadre firme, e dentro fica a liberdade'.Gosto muito disso. Acho que a criança fica segura. Sabe que pode fazer o que quer, mas que os limites estarão lá."
(Imagem retirada da net... Não faz parte do livro.)
Quase todos os pais franceses que conheço se descrevem como "rigorosos". Isso não significa que são ogros constantemente. Significa que, como Fanny, são muito rigorosos quanto a algumas coisas essenciais. Elas formam a espinha dorsal do cadre.
"Costumo ser severa o tempo todo, ao menos um pouco", diz Fanny. "Há algumas regras que descobri que, se você deixar passar, acaba dando dois passos para trás. Raramente deixo essas passarem."
Para Fanny, essas áreas são comer, dormir e assistir à TV. "Quanto ao resto, ela pode fazer o que quiser", diz ela sobre a filha, Lucie. Mesmo dentro dessas áreas essenciais, Fanny tenta dar a Lucie um pouco de liberdade e de escolhas. "Quanto à TV, é nada de TV, só DVDs. Mas ela escolhe o DVD. Tento fazer assim com tudo... Ao se vestir de manhã, digo para ela: 'Em casa, você pode se vestir como quiser. Se quiser usar saia de verão no inverno, tudo bem. Mas, quando saímos, nós decidimos'. Está funcionando. Vamos ver o que acontece quando ela tiver 13 anos."
[...]
... Quando levo Bean para tomar as primeiras vacinas, eu o aninho nos meus braços e peço desculpas pela dor que ela vai sentir. O pediatra francês me repreende.
"Não peça desculpas", diz ele. "Tomar vacinas faz parte da vida. Não há motivo para se desculpar por isso"...
[...]O que acharam?
Procurem mais sobre o livro...
Beijos.
:)
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