quinta-feira, 11 de junho de 2015

Boa noite, galera!
Sumi ontem porque fui curtir o dia na casa da minha mãe. Aproveitamos e fomos visitar uma tia e primos. :)
Voltamos mais tarde e por isso não consegui postar nada. Rs... Tive que colocar tudo em ordem...
Família é tudo de bom, né?
EU AMO MINHA FAMÍLIA.

Vamos ao assunto de hoje: DIABETES GESTACIONAL.
Vocês já ouviram falar? Sabem as possíveis causas e o que o descontrole alimentar pode fazer com mãe e filho?
Bem, infelizmente fiz parte da porcentagem (pequena) de mulheres que "ficam" diabéticas na gravidez.
Tive uma gravidez planejada, controlei minha alimentação desde o início (desde a preparação da gravidez), engordei pouco (7 quilos) e mesmo assim com, mais ou menos, 7 meses de gestação, ao fazer um exame de glicemia de jejum, descobri que estava diabética. :(
Na verdade, na maioria dos casos, o peso não é fator determinante. Os hormônios da gravidez geram sobrecarga em algumas pacientes...
A cabeça fica a mil... Não queremos que nada atrapalhe esse momento tão importante.
Ainda bem que  minha médica me tranquilizou, meu endocrinologista também, e eu mantive (na verdade, redobrei) os cuidados alimentares.
Tive que utilizar um aparelho para aferir a minha glicose, para garantir que ela ficaria boa e eu não teria que usar insulina. Graças a Deus, não precisei. Claro, tudo por ter muita atenção nos exames, na alimentação, nas idas aos médicos, etc.
O kit acima era o que eu utilizava para aferir minha glicose... A caneta tem uma lança que perfura nosso dedo, a gota de sangue sai, colocamos na fita e inserimos no aparelho que dá a glicose do momento... Nada simples no início, tá?
Primeiro, não conseguia me imaginar furando o dedo... :) Depois, quando me acostumei com a ideia, não conseguia furar o dedo (rs... O rapaz da farmácia onde comprei o aparelho teve que me ajudar), e ao colocar o dedo na fita para o sangue penetrar corretamente, às vezes errava e perdia a fita... Acho que na primeira vez, perdi umas 10 fitas... kkkkkkkkkk...
Depois, pelo costume (fazia isso todos os dias), tudo fica mais fácil...
Ainda bem que tudo passou e eu e Arthur ficamos bem. Logo após o nascimento dele, minha glicose voltou ao normal. Mas, como eu disse, os cuidados têm que ser redobrados. 

     Abaixo, farei a transcrição de parte de um texto sobre o tema. A fonte é uma revista sobre Diabetes (Cuidados, novos remédios, exercícios e teste) - Editora Alto Astral  ANO 1, número 2 - 2013

DIABETES NA GESTAÇÃO

   O diabetes gestacional acontece quando o aumento dos níveis de açúcar no sangue é diagnosticado pela primeira vez durante a gravidez. E, diferentemente do caso de diabetes comum, essa situação pode não persistir após o parto. Aproximadamente 7% das gestantes apresentam diabetes gestacional.
   É importante manter a glicemia sob controle durante a gestação, para evitar que a mãe e o bebê tenham problemas. O diabetes gestacional aumenta entre 17%  e 65% o risco de que a mãe desenvolva a doença em até 10 anos após o parto, além do aumento na pressão arterial que também é mais comum nesse grupo de mulheres. Já nos bebês, o diabetes gestacional pode provocar o aumento de peso corporal, o que pode  gerar dificuldades no momento do parto. Outro problema a ser levado em conta é a queda nos níveis de glicose nestes bebês após o parto.
(Tudo isso se não houver o controle do nível de glicose)

Os principais fatores que aumentam o risco para desenvolvimento de diabetes na gestação são:

  •  quadros anteriores de diabetes gestacional;
  • parentes de primeiro grau com diabetes; 
  • gestações anteriores de recém-nascidos com mais de 4 quilos;
  • quadros de hipertensão, obesidade ou ganho excessivo de peso durante a gravidez;
  • ter mais de 25 anos;
  • fetos acima do peso ou com excesso de líquido amniótico durante a gestação
 MANTENHA SOB CONTROLE

"A gestante com diabetes deverá consumir um número correto de calorias, distribuídas de maneira balanceada ao longo das refeições, para que assim possa controlar melhor o diabetes. Em alguns casos, a presença de um profissional nutricionista é fundamental, em conjunto com um endocrinologista", destaca Augusto Bussab. Dessa forma, a alimentação tem papel decisivo no controle da doença, por isso é importante manter hábitos nutricionais.

O vídeo acima é bem interessante.
Assistam!



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